14. Os
setores da economia e as cadeias produtivas 2012
Prof. Mario
– Geografia – 5ª. série
Tradicionalmente, as
estatísticas internacionais dividem a economia em três grandes setores. O setor primário reúne as atividades
agropecuárias e extrativas, vinculadas às dinâmicas da natureza. O setor secundário engloba a produção de
bens materiais, resultantes da transformação de matérias-primas. Nele figuram
atividades que dependem de máquinas e equipamentos, como o conjunto da produção
fabril, a construção civil e a geração de energia. O setor terciário, por sua vez, abrange os serviços em geral e inclui
o comércio, as atividades financeiras, a saúde, a educação, as telecomunicações
e a administração pública.
Nos relatórios produzidos pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), por exemplo, as
estatísticas sobre a estrutura de empregos dos países pesquisados são
organizadas de acordo com esses três setores de atividade, de forma a criar uma
base genérica de comparação entre suas estruturas econômicas. Entretanto, como
sabemos, a divisão em três setores não é capaz de responder às complexidades
das economias nacionais contemporâneas. Por isso, no caso brasileiro, por
exemplo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adota a
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), organizada em 21
grandes categorias, que agrupam um enorme conjunto de subcategorias:
- Agricultura, pecuária, produção florestal,
pesca e agricultura;
- Indústrias extrativas;
- Indústrias de transformação;
- Eletricidade e gás;
- Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos
e descontaminação;
- Construção;
- Comércio,
reparação de veículos automotores e motocicletas;
- Transporte,
armazenagem e correio;
- Alojamento e alimentação;
- Informação e comunicação;
- Atividades financeiras, de seguros e serviços
relacionados;
- Atividades imobiliárias;
- Atividades profissionais, científicas e
técnicas;
- Atividades administrativas e serviços
complementares;
- Administração pública, defesa e seguridade
social;
- Educação;
- Saúde humana e serviços sociais;
- Artes, cultura, esporte e recreação;
- Outras atividades de serviços;
- Serviços domésticos;
- Organismos internacionais e outras
instituições extraterritoriais.
Essa classificação, que segue
padrões estabelecidos internacionalmente, permite mapear a organização das
atividades no país e também funciona como instrumento de harmonização e
comparação de informações econômicas mais detalhadas, em âmbito mundial.
Independentemente da forma
pela qual são agrupados para fins estatísticos, os setores de atividade
econômica não existem de forma isolada; eles estabelecem uma rede de relações
entre si. A agricultura moderna, por exemplo, só pode ser compreendida se
analisada em suas relações com a indústria fornecedora e de transformação, com
o sistema de comércio e com as instituições financeiras.
Na organização das atividades
econômicas no mundo contemporâneo, grande
parte dos produtos alimentares que são vendidos nos supermercados passou por
algum processo de industrialização. Alguns exemplos: sucos de frutas, arroz
beneficiado, leite pasteurizado, macarrão, óleos, entre outros. As
matérias-primas foram produzidas em estabelecimentos rurais, como sítios e fazendas.
Os estabelecimentos rurais, que produzem essas matérias-primas, também utilizam
produtos industriais, como tratares e fertilizantes químicos industrializados.
Com base no esquema “Relações
entre os diferentes tipos de atividades econômicas”, da página 3 do caderno do
aluno, é possível construir o conceito de cadeia produtiva, ou seja, uma série
de atividades econômicas relacionadas pelas quais a matéria-prima se torna um
produto industrial e é consumida.
Os setores de atividades
A economia moderna comporta
uma enorme quantidade de atividades econômicas. Entretanto, elas podem ser
agrupadas em três grandes setores.
O setor primário é composto da
agricultura, da pecuária (criação de animais) e do extrativismo (mineral,
vegetal ou animal).
O setor secundário é formado
pelas atividades industriais, pela indústria extrativa e pela construção civil
(que constrói casas e estradas, por exemplo). A atividade de extração mineral,
quando é realizada em grande escala e envolve maquinários pesados, é
classificada como indústria, e também pertence ao setor secundário.
O setor terciário compreende
as atividades de comércio, dos bancos, da prestação de serviços (como
educação), do transporte e da administração pública.
Em alguns países, uma parcela
pequena dos trabalhadores está empregada no setor primário, pois a força de
trabalho humano foi largamente substituída pelas máquinas. Também na indústria,
tecnologias sofisticadas e a automação reduziram a necessidade de
trabalhadores. Por isso, nesses países, a maior parte da população ativa está
no setor terciário.
Há uma diversidade de formas
de trabalho existentes em cada um desses setores:
- A agricultura, tanto no Brasil como no mundo,
é extremamente diversificada em termos do uso de tecnologia. A criação de
animais também se diferencia pelo uso de tecnologias. São classificados como
sistemas agrícolas modernos o uso de tratores, semeadeiras e colheitadeiras. Já
o trabalho realizado manualmente faz parte dos sistemas tradicionais de
agricultura;
- O setor terciário é muito diversificado. O comércio,
por exemplo, abriga tanto a venda de mercadorias nos faróis como a das lojas
mais sofisticadas. Advogados, médicos, professores e empregados domésticos
também fazem parte desse setor, pois são prestadores de serviços.
O mapa “Mundo: população ativa no setor primário”,
na página 5 do caderno do aluno, apresenta as regiões do mundo que exibem maior porcentagem de trabalhadores no setor primário
da economia: o continente africano, a Ásia Meridional, o Sudeste Asiático e a
China. Nas regiões que exibem maior porcentagem de trabalhadores no setor
primário predominam os sistemas tradicionais de agricultura.
Montando uma cadeia produtiva
Uma roupa voltada para o
consumo popular, mais barata, ou de uma roupa que busca atender à demanda do
mercado de luxo? Essa decisão é crucial para a distinção de todas as etapas da
cadeia produtiva, especialmente na concepção, na publicidade e no consumo. As
etapas detalhadas do funcionamento da cadeia produtiva de uma mercadoria são:
- Concepção do
produto: o que é atraente para os potenciais compradores?
- Matéria-prima: quais são as
matérias-primas necessárias para a fabricação do produto?.
- Industrialização: quais
indústrias serão envolvidas na fabricação do produto? As roupas, por exemplo,
mobilizam a indústria têxtil e de confecção. Os fabricantes de tênis usam
tecidos, tintas, borrachas e plásticos.
- Publicidade: a propaganda
também faz parte da cadeia produtiva. Criar uma estratégia de venda do produto
selecionado é muito importante, criando campanhas de propaganda direcionadas
aos consumidores potenciais desse produto.
- Consumo: quais são
os melhores pontos de venda para o produto selecionado, de acordo com o perfil
do consumidor potencial?
15. A cadeia
produtiva da laranja
A cadeia produtiva da laranja
é uma das mais importantes da agricultura paulista e que também figura entre
os principais produtos do agronegócio brasileiro. O conceito de agroindústria
envolve diversas etapas anteriores e posteriores à produção agrícola propriamente
dita e surge da integração entre a agricultura e a indústria, isto é, entre o
campo e a cidade.
O Brasil é um dos maiores
produtores mundiais de laranja e de suco de laranja, e a cadeia produtiva da
laranja gera cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos no país. Trata-se,
portanto, de um setor importante para a geração de emprego e de renda, tanto no
campo como na cidade.
O
cultivo da laranja e a produção industrial de suco de laranja integram a mesma
cadeia produtiva, pois a laranja é matéria-prima para as fábricas de suco de
laranja.Nem toda a produção de laranja no Brasil é processada industrialmente,
uma parte é vendida diretamente no mercado, como fruta fresca. A laranja que
chega sem processamento ao mercado também integra uma cadeia produtiva, pois o
cultivo da laranja está integrado às atividades industriais (produção de
fertilizantes e maquinarias agrícolas), ao setor de transportes e ao comércio,
por meio do qual a fruta finalmente chega ao consumidor final. Diferentes
elos integram as atividades econômicas envolvidas na cadeia produtiva da
laranja, mesmo quando não ocorre o processamento industrial da matéria-prima.
A geografia da laranja no
Brasil (um pouco da história da citricultura no Brasil)
Em 1501, os portugueses trouxeram
da Espanha as primeiras mudas de plantas cítricas para o Brasil. O objetivo era
criar abastecimento de vitamina C, para ser utilizada no combate ao escorbuto,
doença que atacava as tripulações no período dos Descobrimentos.
No século XIX, a laranja já
era cultivada no Rio de Janeiro para exportação.
No início da década de 1930,
as principais empresas exportadoras se transferiram do Rio de Janeiro para
Limeira, no Estado de São Paulo, por causa das facilidades de transportes
encontradas na região.
A partir de 1960, o cultivo se
espalhou para as regiões de Araraquara e Bebedouro.
Em 1963, foi instalada em
Araraquara a primeira fábrica brasileira de suco concentrado e congelado.
Na década de 1970, os pomares
paulistas se expandiram, e o Brasil começou a exportar não apenas a fruta, mas
também o suco.
Em 1977, as duas maiores
fabricantes de suco de laranja em operação no Brasil alcançaram o controle de
pelo menos 50% da capacidade produtiva instalada no país. Desde então, elas continuam sendo as maiores empresas
industriais do setor.
Em 2005, o Brasil detinha 83%
do mercado mundial de suco de laranja, sendo, portanto, o maior exportador
mundial do produto. 88% de todo o suco de laranja produzido no mundo é
consumido na Europa e na América do Norte.
O mapa “Brasil: produção de
laranja, 1999”, na página 9 do caderno do aluno, apresenta a principal região
produtora de laranja no Brasil: o interior do Estado de São Paulo (onde tem
bastante bolinhas). Entretanto,
existem também regiões produtoras importantes no Rio de Janeiro, na Bahia e no
Rio Grande do Sul.
Vamos analisar a geografia da
produção na escala estadual: observe o mapa “São Paulo: produção de laranja,
2003”, na página 10 do caderno do aluno. São Paulo compreende 645 municípios.
Os seis maiores municípios produtores de laranja no estado são Bebedouro,
Itapetininga, Itápolis, Matão, Tambaú e Mogi-Guaçu (em vermelho). Nenhum
município litorâneo do estado figura entre os produtores de laranja (em
branco).
Produção e consumo de suco de
laranja
Observe os três gráficos de
barra “Mundo: maiores produtores de suco de laranja, 2008-2009”, “Mundo:
maiores exportadores de suco de laranja, 2008-2009” e “Mundo: maiores
consumidores de suco de laranja, 2008-2009”, nas páginas 11 e 12 do caderno do
aluno.
A idéia central é comparar a
situação do Brasil, do México, da União Européia e dos Estados Unidos no que
diz respeito à produção, ao consumo interno e às exportações de suco de
laranja. Nos dois primeiros casos, a maior parte da produção é direcionada ao
mercado externo. Na safra 2008-2009, o Brasil produziu 1.240.00 toneladas de
suco de laranja. Essa produção se dirige quase que exclusivamente ao mercado
externo. Em 2008-2009, o Brasil exportou 1.220.000 toneladas de suco, ou seja,
quase tudo o que produziu. Isso ocorre porque o suco de laranja industrializado
é muito caro em nosso país e, por isso, não é consumido pela maior parte das
famílias. No caso dos Estados Unidos, segundo maior produtor mundial, o consumo
de suco de laranja é maior que a produção. A maior parte da população ganha o
suficiente para comprar suco de laranja
industrializado e, por isso, o consumo é muito elevado. Mesmo sendo um grande
produtor, o país precisa importar suco de laranja para garantir o abastecimento
de sua população. No caso do México, a maior parte do suco produzido é
exportada, tal como ocorre no Brasil. O mesmo acontece em relação ao poder
aquisitivo das famílias e o hábito de consumo desse produto.
Dizemos que a
cadeia produtiva do suco de laranja no Brasil é internacionalizada, pois a
produção é feita no Brasil, mas o consumo ocorre principalmente fora do país,
nos Estados Unidos, na União Européia, no Japão, no Canadá e na China.
Investigando a cadeia
produtiva da laranja
A cadeia produtiva da laranja
envolve um grande número de agentes que operam basicamente em três estágios:
antes das fazendas, nas fazendas e após as fazendas.
O diagrama “Brasil: cadeia
produtiva da laranja, 2003” na página 14 e 15 do caderno do aluno, ilustra
esses estágios: As fazendas de
produção de laranja são consumidoras de produtos industrializados, como
fertilizantes, tratores e equipamento de irrigação, entre outros. Ao mesmo
tempo, fornecem para diversos tipos de indústria, como as de suco de laranja
pasteurizado e as de ração. A cadeia produtiva da laranja mobiliza todos os
setores da economia: o setor primário (agricultura), o setor secundário
(indústria) e o setor terciário (comércio e distribuição).
16. A cadeia produtiva do setor automobilístico
Qual a teia de relações que as
indústrias estabelecem entre si e a diferença entre as indústrias de bens de
produção e as de bens de consumo?
Todos
os setores industriais utilizam recursos extraídos da natureza, mesmo que
esses recursos já tenham sido processados anteriormente por outra indústria. O
aço que abastece as indústrias automobilísticas, por exemplo, foi fabricado em
uma siderúrgica, que utilizou minério de ferro como matéria-prima. O petróleo,
por sua vez, é matéria-prima para os mais diversos produtos industrializados
como pneus, tintas, tubulações, brinquedos, sapatos, tecidos sintéticos,
insumos agrícolas, remédios e em todos os produtos plásticos. As indústrias de
alimentos processam produtos da agropecuária, isto é, plantas e animais.
As cadeias produtivas não
apenas conectam os diferentes setores da economia, como também integram
empresas que atuam dentro de um mesmo setor.
As
indústrias de bens de produção são aquelas que fabricam
produtos destinados ao uso de outras indústrias. Nessa categoria estão, por
exemplo, as indústrias siderúrgicas (que produzem aço), as metalúrgicas (que
produzem peças metálicas), as petroquímicas e as que produzem máquinas e
equipamentos.
As indústrias de bens de consumo são aquelas que compram produtos
das indústrias de bens de produção e com eles fabricam produtos destinados
diretamente ao uso dos consumidores finais. Automóveis, eletrodomésticos,
roupas e remédios são fabricados nessas indústrias.
A cadeia produtiva dos
automóveis
O esquema “A cadeia produtiva
dos automóveis”, na página 17 do caderno do aluno, distingue as principais
etapas dessa cadeia produtiva.
Produzindo no limite
Em junho de 2008, diversos
jornais noticiaram que a cadeia produtiva dos automóveis no Brasil estava
sendo pressionada pelo aumento da venda de carros. Leia, na página 19 do
caderno do aluno, alguns trechos de uma reportagem do jornal Folha de São Paulo
sobre o assunto. Vamos verificar por que o aumento da venda de carros tem
estressado os fornecedores que participam dessa cadeia produtiva. Uma teia de
relações e interdependência é estabelecida entre as indústrias. O crescimento da indústria de carros
repercute em um grande número de setores industriais que atuam como
fornecedores.
17. A sedução do consumo
O consumo e a publicidade são
componentes essenciais das cadeias produtivas. O geógrafo Milton Santos afirma
que, no mundo contemporâneo, as empresas hegemônicas produzem primeiramente o
consumidor, depois os bens de consumo. A jornalista canadense Naomi Klein, por
sua vez, afirma que, desde a década de 1980, as grandes corporações mundiais
deixaram de fabricar "coisas" e passaram a produzir imagens de suas
marcas, ou seja, símbolos. A produção pode ser terceirizada, transferida para
países pobres, nos quais a mão de obra é muito mais barata. Dessa maneira, os
fabricantes mais conhecidos do mundo produzem cada vez menos: eles compram
produtos e lhes imprimem suas marcas, enquanto a publicidade se encarrega de
associar essas marcas a desejos e emoções. Em nossa sociedade, comprar não
significa apenas adquirir um bem ou um serviço, mas também pode representar status
e definir a identidade das pessoas. Será que essa é uma boa lógica? As
pessoas podem ser definidas pelas roupas que usam ou pelos carros que dirigem?
Ter é mais importante que ser? O que vocês pensam sobre isso?
Com relação ao "consumo
sustentável", é preciso lembrar que, para fabricar e transportar qualquer
tipo de produto, é preciso gastar matérias-primas, água, energia e trabalho.
Consumir sem necessidade, portanto, significa desperdiçar todos esses recursos
e contribuir para a degradação ambiental.
Consumismo significa consumo impulsionado pela publicidade e direcionado
para a obtenção de reconhecimento social. Consumo sustentável está orientado
no sentido de minimizar os impactos ambientais. Os custos sociais e ambientais
do consumo perdulário (esbanjador) significam desperdício do trabalho humano e
dos recursos naturais.
No mundo das marcas: os
encantos da publicidade
Na obra Sem logo: a tirania
das marcas em um planeta vendido, a escritora canadense Naomi Klein afirma
que, desde a década de 1980, as grandes corporações mundiais passaram a
investir na produção de marcas associadas a um conjunto de valores, estilos de
vida, idéias e conceitos.
As campanhas publicitárias
associam uma determinada marca a liberdade, bem-estar físico e vida saudável,
harmonia familiar, status e reconhecimento social, segurança financeira,
elegância e felicidade, utilizando roteiros, trilhas sonoras, características
das pessoas contratadas (anônimas ou famosas), uso de seqüências de figuras
relacionadas ao esporte, ao lazer e à viagens, por exemplo.
A maior parte das estratégias publicitárias
busca associar marcas e produtos a um determinado estilo de vida e a um
conceito. Nos comerciais de margarina, as famílias são sempre harmoniosas e
felizes; a publicidade de carros muitas vezes recorre à idéia de liberdade, e,
outras vezes, à ideia de status social. Muitas das estratégias publicitárias
procuram associar um produto a uma idéia. Assim, tal produto "conecta as
pessoas", enquanto outro "torna a vida mais leve". Uma rede de
supermercado se anuncia como "lugar de gente feliz", associando
diretamente consumo e felicidade. No caso da publicidade destinada a crianças,
as mensagens também são explícitas. Por exemplo, o consumo de determinados produtos
alimentares é associado ao aumento da força física e da vitalidade, ou ainda ao
sucesso no ambiente escolar.
Consumo, descarte e riqueza
Para
finalizar, vamos ler o texto “Consumo, descarte e riqueza” na página 22 do
caderno do aluno.
Muito obrigada me ajudou muito com o mehlu trabalho de geografia
ResponderExcluirLegal ajudou muito
ResponderExcluirMuito obrigado mim ajudou bastante.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsta me ajudando muito e e muito bom isso legal gostei
ResponderExcluir